Pet
Bonitas, mas perigosas
Estudantes de Veterinária da USP listam as principais plantas tóxicas para os animais
Sem que donos percebam, os animais de estimação podem engolir algo que não seja saudável, como resíduos, produtos de limpeza, remédios ou plantas. Os sinais de que alguma coisa está errada sempre aparecem: vômitos, diarreias, dificuldades de andar e letargia. Muitas pessoas desconhecem informações sobre o perigo de consumo de substâncias e produtos nocivos aos pets, o que, em algumas situações, pode ser fatal.
Preocupados com a questão, estudantes de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP) realizaram uma pesquisa com cerca de 45 veterinários de diversas clínicas da cidade de São Paulo sobre a Toxidade das Plantas para Animais.
O estudo, coordenado pela médica veterinária e professora da USP Silvana Gorniak, culminou em uma lista das plantas em ordem alfabética pelo nome popular, com seus respectivos nomes científicos e os sintomas da toxicidade.
De acordo com os resultados da pesquisa, a Dieffenbachia sp, a popular Comigo-ninguém-pode, é a primeira da lista em consumo entre cães e gatos. A beleza de suas folhas esconde a toxicidade da planta. Os estudos mostram que seu consumo provoca irritação e edema na boca, língua, glote e cordas vocais causando dificuldade para deglutir, além de distúrbios gastrointestinais e renais. A situação, se não tratada em tempo, pode levar à morte do animal.
A Espada de São Jorge é outra planta ornamental muito utilizada, principalmente pela crença popular de que traz prosperidade. No entanto, ela contém elementos que podem causar dificuldade de movimentação e respiração nos pets, devido à irritação de mucosa e salivação intensa.
Os estudantes responsáveis pelo estudo sugerem atenção redobrada aos donos dos pets em relação aos tipos de plantas que têm em casa e nas redondezas, pois, de acordo com eles, existem muitas outras, além das identificadas na pesquisa que podem causar danos aos pets. O ideal é tirá-las do alcance dos animais e prestar atenção ao passear com o cão em ambientes externos. Nos casos menos graves, especialistas explicam que o próprio organismo se encarrega de eliminar o corpo estranho, pelas fezes ou por vômito, sem causar danos à saúde canina. Em episódios mais graves, é aconselhado a levar o animal, com amostra da planta ingerida, imediatamente ao veterinário.
Confira algumas das plantas listadas no trabalho:
Comigo-ninguém-pode
Costela de Adão
Jiboia
Espada de São Jorge
Bico de papagaio
Azaleia
Filodendro
Folha da fortuna
Copo de leite
Cheflera
Primula ou primavera
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